segunda-feira, 4 de maio de 2009

Che - O Argentino


CHE - O ARGENTINO (The Argentine, EUA, França e Espanha, 2008)

Dirigido por Steven Soderbergh. Com: Benicio Del Toro, Rodrigo Santoro, Julia Ormond, Jorge Perugorría, Demián Bichir, Santiago Cabrera, Catalina Sandino Moreno.


Neste final de semana fui assistir ao filme. Sexta-feira, feriado, última seção, cinema não cheio.
O momento ideal de um dia tranquilo para ver um filme tão esperado.

Che é sem dúvida, uma das figuras mais emblemáticas do século XX, e o longa vai muito além da figura estampada nas camisas da vide bula ou do inoscente, porém excelente "Diários de Motocicleta".
É um retro fiel, endurece sem perder a ternura.

O filme começa com o encontro de Che (Del Toro) com Fidel (Bichir) e Raúl Castro (Santoro) no México, onde o convidam para participar da luta armada em Cuba, tendo como objetivo derrubar o ditador Fulgêncio Batista e instaurar um regime socialista.
Diante disso, o filme se divide em duas narrativas: Cuba, a luta em Sierra Maestra para se chegar a Havana; e em Nova York, onde Che já representando o governo cubano, participa de uma reunião na sede das Nações Unidas.

Para uma produção estadunidense, é gratificante perceber que o filme não apresenta aspectos preconceituosos contra a figura de Che, nem mito, nem vilão.
Ou como é citado na fala de Che, no filme, "a historia me absolverá".

Definitivamente, é um filme de idéias e ideais.
Para quem gosta e conhece sobre, e também para quem não sabe nada além daquela famosa foto.

Ficou um gosto de quero mais, ou talvez, quero ver mais, já que "Che - A Guerrilha” já está filmado e conta o restante da história do Comandante.


"Não quero nunca renunciar à liberdade deliciosa de me enganar."


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