sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Atenção para agosto


Atenção para agosto 07/08 - 17:51 - Alberto Dines



Como se não bastasse a exibição de truculência dos comparsas de José Sarney no Senado, como se não bastasse a reaparição despudorada de figuras banidas como Collor de Mello e Renan Calheiros no cenáculo do sistema representativo, como se não bastasse a consagração do cinismo e da mentira numa República empurrada pela real-politik para a beira do abismo, como se não bastasse o retorno vexatório dos senadores biônicos criados pelo regime militar, como se não bastasse o clima de ruptura no início do agourento mês das bruxas, tivemos nesta sexta feira mais uma fanfarronada proferida por aquele que deveria ser o mais sensato, o mais discreto e o mais judicioso dos nossos expoentes.

Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal, afirmou que a proibição imposta ao jornal “O Estado de S. Paulo” de revelar informações sobre a operação da Polícia Federal que investiga o clã Sarney não constitui censura, “é decisão judicial, não é política”.
Vitorioso em duas recentes polêmicas que colocaram a liberdade de expressão como cláusula pétrea do nosso ordenamento jurídico (a extinção integral da Lei de Imprensa e o fim da obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo), o Meritíssimo reconheceu que “é possível fazer restrições à liberdade de expressão” e confessou que não conhecia suficientemente o caso da punição ao “Estadão”.
Se Gilmar Mendes não conhece a questão sobre a qual se manifestou deveria calar-se. Uma autoridade que se pronuncia sobre algo que ignora corre o risco de ser considerada leviana ou irresponsável. Um magistrado só fala com base nos autos e se o ministro Mendes não teve acesso aos autos e, mesmo assim, proferiu um juízo prematuro, está oferecendo um lamentável exemplo a todos os magistrados do país, já que além presidir o Judiciário, também preside o Conselho Nacional de Justiça. E se admite que é possível fazer restrições à liberdade de imprensa está admitindo publicamente que os seus votos anteriores partiram de premissas erradas e, portanto, estão basicamente errados.
Gilmar Mendes confunde tudo: o cerceamento da liberdade de informar do “Estadão” pelo desembargador Dácio Vieira pode não ter motivação política, porém continua valendo como um inequívoco ato censório.
É autoritário e antidemocrático. E embora classificada como “decisão judicial” pode estar errada, seja sob o ponto de vista técnico como moral. Convém não esquecer que o desembargador tem notórias ligações com o clã Sarney e seus apaniguados.
Certamente levado pelas melhores intenções, o ministro Gilmar Mendes, tenta envolver as decisões judiciais com uma aura de infalibilidade, divina, porém insuficiente para conferir à instituição que preside a necessária confiabilidade.
O desembargador Dácio Vieira não quis punir o “Estadão” por ter vazado informações de um inquérito protegido pelo segredo de justiça, o que poderia ter algum cabimento. Inclusive no âmbito da deontologia jornalística. Sua sentença não se refere a uma ação passada, a intenção dos advogados da família Sarney era preventiva: proibia a divulgação de revelações futuras. Este tipo de recurso tem nome: censura prévia. Inspirada em compadrio ou interesse político, é um flagrante atentado à liberdade de informar. Não é censura fardada, é censura togada.
Não contente com a barafunda que armou no campo da liberdade de expressão, o supremo magistrado enveredou temerariamente pela crise política desencadeada pela eleição de José Sarney para a presidência do Senado. Como cidadão, é legítima a sua preocupação com os sucessivos escândalos no Senado e também a sua angústia cívica diante da continua interrupção dos mandatos dos presidentes da Casa. Na condição de chefe do Poder Judiciário, porém, sua manifestação é impertinente e extemporânea. Não pacifica, exacerba.
Em nosso país, combinam-se as fúrias, a prepotência, as ambições desmedidas e a hipocrisia de diversas formas e nas mais variadas circunstâncias. Nesta quadra do ano, o pernicioso coquetel já produziu desfechos que ficaram conhecidos como agosteiros.
Plenos de desgostos.
* O colunista lamenta ausentar-se neste momento, mas promete retornar dentro de quatro semanas.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

guerra de gangues (deu no estadão)

quinta-feira, 30 de julho de 2009, 08:58

Cúpula do PMDB dá aval à retaliação contra tucanos

AE - Agencia Estado


SÃO PAULO - A decisão do PMDB do Senado de partir para o contra-ataque e retaliar o PSDB com representações no Conselho de Ética contra senadores tucanos pôs a cúpula peemedebista numa saia-justa. Os principais dirigentes do partido, os deputados Michel Temer (SP), licenciado da presidência, e Iris Araújo (GO), no exercício da presidência, resistiam a entrar na guerra desencadeada no Senado entre os dois partidos. Mas depois de ouvir o presidente da Casa, José Sarney (AP), e o líder do partido no Senado, Renan Calheiros (AL), a cúpula deu o aval para que Íris assine as representações contra os tucanos. A primeira delas, contra o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), deverá ser protocolada na semana que vem.



Temer conversou ontem com Sarney sobre a decisão de Renan de retaliar o PSDB, que na terça-feira protocolou três representações contra o presidente da Casa. A princípio, ele e a cúpula do partido resistiram até onde puderam para ficar à margem da crise no Senado. Porém, diante de apelo de Sarney e de Renan, cederam e concordaram com a represália aos tucanos.



Temer conversou com o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), e avisou da decisão do PMDB de levar parlamentares tucanos ao Conselho de Ética do Senado. O envolvimento dos deputados com a briga dos senadores ocorreu porque uma representação só pode ser feita pela direção partidária.



Colegas de Temer na cúpula peemedebista argumentaram que ele não teve como negar o pedido de Sarney, considerado um dos caciques da legenda. Além disso, a negativa da representação iria criar um clima de guerra explícita entre deputados e senadores que integram a Executiva Nacional do partido, como é o caso de Renan. Os dois lados já vivem às turras por causa da disputa de espaço nos ministérios e estatais do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.



Representações



Além de Virgílio - que confessou ter empregado funcionário fantasma em seu gabinete e usado 3,3 mil do ex-diretor do Senado Agaciel Maia, em 2005, quando estava em viagem a Paris com a família -, o PMDB também estaria disposto a protocolar representação contra Tasso Jereissati (PSDB-CE), que admitiu ter usado o dinheiro de sua cota de passagens aéreas para fretar um jatinho. Na época da denúncia, o senador Mário Couto (PSDB-PA) também confessou ter feito o mesmo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Garota é uma lição para Ivete Sangalo

25/06/2009
Folha de São Paulo

Giulia Olsson tem 14 anos e estuda no ensino médio na Flórida. Nos últimos meses, ela vendeu limonada na rua, lavou carros, disparou e-mail por várias partes do mundo para arrecadar dinheiro destinado à orquestra sinfônica de Heliópolis, a maior favela de São Paulo. Conseguiu levantar R$ 30 mil.
Giulia está, nesse momento, ensinando violino para as crianças da sinfônica e vai se apresentar na Sala São Paulo --a história detalhada está no www.catracalivre.com.br.
É uma lição para celebridades como Ivete Sangalo e Caetano Veloso, entre outras celebridades brasileiras, que vem conseguindo dinheiro público para seus shows. Uma das justificativas dadas pelo Ministério da Cultura para aprovar a concessão do benefício à turnê de Caetano Veloso (um benefício totalmente dentro da lei, diga-se), é que Ivete Sangalo, montada nos seus milhões de reais, com plateias cheias, também ganhou --assim como Maria Bethânia.
Todas essas celebridades fariam melhor a elas mesmas e ao país se, como Giulia, pelo menos compartilhassem suas experiências com estudantes.
Enquanto uma menina de classe média se empenha em ajudar uma comunidade, transformando dinheiro privado em ação pública, a Lei Rouanet tem permitido o contrário --dinheiro público voltado a interesses privados.

Gilberto Dimenstein, 52, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha. Escreve para a Folha Online às segundas-feiras.

terça-feira, 19 de maio de 2009

CEO do Google pede: "desliguem seus computadores"

Recomendação dada por Eric Schmidt durante cerimônia de graduação na Universidade da Pensilvânia (EUA) pretende levar jovens à descoberta de tudo que é humano e importante


19/05/2009 - 21:12

O que não se imaginaria de um executivo de uma das empresas mais valiosas do mundo digital aconteceu nesta segunda-feira, 18. Eric Schmidt, CEO do Google, recomendou a recém-formados da Universidade da Pensilvânia (EUA) que desligassem seus computadores e celulares. O pedido foi feito com o acréscimo de um "infelizmente" à frase. Por trás dessa orientação aparentemente contraditória estava o desejo de Schmidt de que os jovens descubram o que é realmente importante, o que é humano. Para isso, só saindo do mundo virtual para entrar na vida real. "Nada supera a sensação de segurar a mão de seu neto enquanto ele dá seus primeiros passos", declarou.

Schmidt fez um discurso marcado pelo humor e recheado de referências tecnológicas. As palavras do executivo do Google, que recebeu um grau honorário de doutor em ciência pela instituição, podem ser conferidas num vídeo de pouco mais de 12 minutos no YouTube. Ele compara, por exemplo, sua geração com a "geração do Google e do Facebook", comentando que a dele tinha cabines telefônicas e a atual conta com celulares. "Nós tiramos fotos, navegamos com mapas, ouvimos rádio. Vocês têm celulares", brincou. "Nós escondíamos nossos momentos embaraçosos. Vocês colocam no YouTube", emendou, provocando mais gargalhadas.

O executivo lembrou ainda que a geração dele lia notícias dos jornais. A geração Google lê notícias por meios dos blogs, do Twitter e de outros recursos da internet. E assim salientou a importância do acesso à informação. "A web é um grande equalizador da sociedade", afirmou.

Schmidt disse também que este é um bom momento para um estudante se formar. Isso porque em tempos difíceis e desafiadores podem surgir boas oportunidades. E encorajou os jovens a experimentar, a se arriscar. "Você não pode planejar inovação ou inspiração, mas pode estar preparado para ela."

Já na parte final de seu discurso, ele pergunta qual, afinal, é o sentido da vida. Schmidt observou que, num mundo em que tudo será lembrado, ou que tudo é capturado para ser eternizado, é preciso viver para o futuro e para as coisas que realmente importam. Foi quando ele recomendou que os estudantes desliguem seus computadores e celulares. "Vocês vão descobrir que as pessoas se importam com as mesmas coisas. Vão descobrir que curiosidade, entusiasmo e compaixão são contagiosos."

Confira o vídeo no YouTube:


copyright meio & mensagem 2007

domingo, 17 de maio de 2009

Manifestação dos sem-namorado


Manifestação dos sem-namorado reúne 3 mil na Zona Sul de SP
Número foi informado pela Polícia Militar, que monitorou o evento.
Solteiros fizeram caminhada pelo Parque do Ibirapuera neste domingo (17).
Patrícia Araújo
Do G1, em São Paulo


“Ado, 'aado'. Eu quero um namorado.” “Inho, 'iinho'. Cansei de ser sozinho.” Esses eram alguns dos “gritos de guerra” que ecoavam na tarde deste domingo (17) no Parque do Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo. Cerca de três mil solteirões assumidos, de acordo com a Polícia Militar, reuniram-se para uma passeata de protesto pelo “encalhe”. Uma forma de brincar com o estado civil deles e tentar mudá-lo até o próximo Dia dos Namorados, 12 de junho.


Há um ano e meio sozinha, a recepcionista de pet shop Odete Bispo, de 25 anos, era uma das mais animadas na campanha para acabar com a solteirice. “Cansei de ver cachorro. Agora, quero arrumar um gato”, afirmava, fazendo uma brincadeira com seu trabalho.


O evento foi organizado por um site de relacionamento com sede em 18 países. “Pensamos no que íamos fazer para o Dia dos Namorados. Aí, resolvemos fazer uma brincadeira com esses movimentos de 'sem alguma coisa' e fizemos a passeata dos sem-namorado. Sem ocupação, sem tumulto. Só pedindo paz e amor”, disse Cláudio Gandelman, presidente do site na América Latina. Na sexta-feira (15), a mesma passeata foi realizada o Rio de Janeiro reunindo cerca de 200 pessoas. Como na capital carioca, em São Paulo a passeata foi animada pelo Cordão da Bola Preta.

Dançando marchinhas de carnaval, o eletricista Genivaldo Ferreira da Silva, de 33 anos, empunhava uma panela no meio da multidão. “Trouxe a minha panela para ver se consigo a tampa”, brincava, acrescentando que já tinha até comprado o presente para o Dia dos Namorados. “Quem ficar comigo não vai se arrepender”, disse.


Mas para quem assistia a passeata e pensava que os manifestantes não tinham critério para a escolha do parceiro, o empresário Francisco Edvan Amorim, de 43 anos, fazia questão de pregar o contrário. Levando preso no pescoço um enorme pedaço de papelão com dados como seu e-mail, ele dizia estar divorciado desde 2003, mas separado desde 1997. “De lá para cá, não arrumei ninguém.” Apesar do tempo de solidão, ele afirmava que, para ser sua parceira, a mulher tinha que cumprir certos requisitos. “Que não seja Amélia, mas que seja mulher de verdade. Não precisa ser feia, mas que tenha uma beleza interior enorme. Não precisa ter um corpo perfeito, mas tem que ter uma cabeça maravilhosa. Tem que ser uma mulher que goste da vida a dois.”

E de tanto gritar, tiveram algumas pessoas que conseguiram realizar o desejo mesmo antes de terminar a passeata. Aos beijos, o estudante Leonardo Andrade, de 24 anos, e a atendente de telemarketing Ana Paula Cunha, 23 anos, contavam que tinham conseguido “desencalhar”. “A gente mora no mesmo município [Embu]. Ela é amiga de uma amiga minha”, disse Andrade, sozinho há sete meses. “Agora, vamos ver se vai dar certo”, completava Ana Paula, que não namorava ninguém há três anos.

domingo, 10 de maio de 2009

fome!



Os EUA têm cerca de 14 milhões de desempregados atualmente


segunda-feira, 4 de maio de 2009

Che - O Argentino


CHE - O ARGENTINO (The Argentine, EUA, França e Espanha, 2008)

Dirigido por Steven Soderbergh. Com: Benicio Del Toro, Rodrigo Santoro, Julia Ormond, Jorge Perugorría, Demián Bichir, Santiago Cabrera, Catalina Sandino Moreno.


Neste final de semana fui assistir ao filme. Sexta-feira, feriado, última seção, cinema não cheio.
O momento ideal de um dia tranquilo para ver um filme tão esperado.

Che é sem dúvida, uma das figuras mais emblemáticas do século XX, e o longa vai muito além da figura estampada nas camisas da vide bula ou do inoscente, porém excelente "Diários de Motocicleta".
É um retro fiel, endurece sem perder a ternura.

O filme começa com o encontro de Che (Del Toro) com Fidel (Bichir) e Raúl Castro (Santoro) no México, onde o convidam para participar da luta armada em Cuba, tendo como objetivo derrubar o ditador Fulgêncio Batista e instaurar um regime socialista.
Diante disso, o filme se divide em duas narrativas: Cuba, a luta em Sierra Maestra para se chegar a Havana; e em Nova York, onde Che já representando o governo cubano, participa de uma reunião na sede das Nações Unidas.

Para uma produção estadunidense, é gratificante perceber que o filme não apresenta aspectos preconceituosos contra a figura de Che, nem mito, nem vilão.
Ou como é citado na fala de Che, no filme, "a historia me absolverá".

Definitivamente, é um filme de idéias e ideais.
Para quem gosta e conhece sobre, e também para quem não sabe nada além daquela famosa foto.

Ficou um gosto de quero mais, ou talvez, quero ver mais, já que "Che - A Guerrilha” já está filmado e conta o restante da história do Comandante.


"Não quero nunca renunciar à liberdade deliciosa de me enganar."


quinta-feira, 30 de abril de 2009

domingo, 19 de abril de 2009

de outro blog "http://alvacenta.blogspot.com/"

25.3.09
Pagliacci.



"Uma vez eu ouvi uma piada:

O homem foi ao médico e disse estar deprimido. Disse que a vida parecia dura e cruel. Disse que se sentia sozinho e ameaçado diante do mundo vago e incerto.
O médico diz que o tratamento é simples: "O Grande Palhaço Pagliacci estará na cidade está noite, vá vê-lo. Isso deve anima-lo."
O Homem explode em lágrimas e diz: "Mas doutor, Eu sou o Pagliacci."
Boa Piada, todos riem."

quarta-feira, 15 de abril de 2009

sartre

15 de abril de 1980 — A filosofia de Jean-Paul Sartre
15/04/2009 - 00:30 | Enviado por: denisedealmeida


Jean-Paul Sartre foi um dos maiores filósofos do pós-guerra. Nasceu em Paris em 1905. O pai, um jovem oficial da marinha, morreu quando o filósofo tinha 1 ano. O projeto de ser escritor nasceu na biblioteca do seu avô materno. Sartre foi estudar na Escola Superior Normal de Paris, onde conheceu Simone de Beauvoir, que se tornaria sua colaboradora intelectual e com quem viveu até o fim da vida. Não se casaram porque um não queria ser obstáculo a que o outro vivesse plenamente a sua própria liberdade. Sartre e Simone frequentavam o café Flore, em Paris, onde escreviam e conversavam cercados de estudantes.
Depois de algumas tentativas, Sartre publicou em 1937 O Muro, seu primeiro romance, e em 1938, A Náusea. Na Segunda Guerra Mundial serviu no Exército francês e foi feito prisioneiro pelos alemães, em 1940. Após alguns meses na prisão fugiu, e passou o resto da guerra na Paris ocupada pelos alemães.

copydesk: http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php

quinta-feira, 9 de abril de 2009






sexta-feira, 3 de abril de 2009

desaparecer onde?

conversei com um amigo meu, suíço, publicitário, sobre o tema do desaparecimento das marcas. ele não concorda comigo. é claro que depois da conversa outros argumentos surgiram e o raciocínio que eu tinha, mudou. não que tenha mudado de opinião, mas a conversa foi tão boa, que vejo o seguinte; as marcas podem não desaparecer e nem perder sua importância, como sustenta este meu amigo, com sua grande capacidade de argumentação e experiência, mas, o valor delas mudará. como elas são vistas pelo consumidor e como elas são manipuladas (no bom sentido, aliás) pela publicidade, hoje, sofrerá alguma alteração. talvez meu argumento inicial acabe indo para a análise do meio internet e a força da marca neste meio. vamos lá?

quarta-feira, 1 de abril de 2009

as marcas vão desaparecer

esta é para os publicitários ou para os metidos. a marca vai desaparecer. não vai ser o mais importante. ninguém vai notar se é coca ou pepsi. duvida? então pense na internet como o meio que mais vai influenciar a forma de comunicar, nos próximos dez anos. todas suas formas de comunicação vão mudar em função da internet. a televisão, os jornais impressos, literatura, etc, etc, etc. será impossível prever, daqui a vinte anos, como nos comunicaremos no dia-a-dia nos outros vinte anos. MSN, e-mail, Twitter, Orkut, Blogs e vários outros, são um ensaio da comunicação. e nem estou falando como sendo no futuro. pois sabemos que o futuro é hoje. e a tecnologia de hoje, cada vez mais, nos exige um acompanhamento dela, e uma real utilização. já pensou quem não sabe usar um Outlook básico? hoje imaginamos estas formas de comunicação quase que sendo apenas entre pessoas. falando de negócios, ou não, entre elas. mas, é claro que a publicidade usará, como usa, todos os meios possíveis para estar presente. atenção, estou falando de publicidade (ou marketing em toda sua extensão)! bem, voltemos ao início do papo. isto é só para entrarmos no clima da internet. as marcas vão desaparecer. se você notar a velocidade que passamos os canais da televisão, a televisão de entretenimento principalmente, as páginas da internet, a leitura de jornais, enfim tudo que fazemos hoje, queremos apenas a satisfação. não interessa como, de quem. somente o quando e o quanto importa. claro que estou falando de uma continuação do consumismo de hoje. o assunto é longo e não vou pretender fechar tudo em um único post. os pontos de vista são muitíssimos! e esta "premonição” pode e deve ser debatida com quem lê nosso Kiko...

segunda-feira, 30 de março de 2009

patrocinador x prostituição

Deu no Blog "chope do Aydano" (http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/chopedoaydano/), que eu nunca tinha lido, mas como o assunto é recente, achei por bem dar uma lida e olha o que rolou: Jogadores da seleção brasileira de futebol fizeram uma festinha "daquelas" dias antes do jogo do fim-de-semana (ainda é assim que se escreve ou nunca foi?) contra o Equador e se esbaldaram entre prostitutas profissionais (?) e sem carteira (sem preconceito, tá) e bebidas. Em outra festa, em 2007, o dono da boite (já mudou como se escreve isto?) quis fechar lá pelas tantas, 5 da matina, e parou de servir bebidas, desligou a music, ao vivo. Um dos jogadores não esquentou. Saiu e foi comprar cerveja do outro lado da rua. Bem o autor do blog comenta que acha que o atleta é um ser público e blá, blá, blá... O que fica é o seguinte, e que vale o comentário aqui é : os jogadores são pagos por patrocinadores que investem também por causa da imagem que o atleta representa (saúde, bom-mocismo etc), se esta imagem, e a do produto, é queimada por ações como esta, basta não patrociná-lo ou multá-lo. Isto vai acabar constando no contrato dos astros. Principalmente dos jogadores de futebol brasileiro que jogam no exterior. PS vale também um boicote dos consumidores aos produtos que estes atletas representam. Isto, se te importas...

domingo, 29 de março de 2009

Brasil, Um País de Todos?

Não venho falar de dados, até porque não os tenho e por conhecimento geral, sabemos que a miséria em nosso país tem sido fator cada dia mais agravante.
O que quero aqui, é provocar em vocês, leitores, uma reflexão sobre isso, e por que não acentuar seu questionamento sobre a eficiência das atitudes que estão sendo tomadas atualmente?
Talvez, vocês pensem que não é problema de vocês, é claro, vocês pagam suas contas em dia, trabalham honestamente, e costumamos julgar que é dever do governo realizar projetos e melhorias na vida das pessoas. Porém é nosso dever fazer com que essas atitudes sejam tomadas! Estamos simplesmente a parte de tudo, não nos preocupamos se está tudo bem ou não. "Tanto faz, desde que não afete a minha vida". Bom, não posso dizer que o governo não faz nada, ele até tenta, programas como o Bolsa Família, por exemplo, podem até ajudar, mas não resolvem! E por que não? A resposta, caros leitores, é bem simples, não se pode dar o peixe, deve-se ensinar a pescar! E além do mais, há milhares de pessoas que não precisam desse benefício e usufruem do mesmo. Que consciência é essa? Nesse país onde os ricos ficam cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres! Será que há alguma coisa para ser feita? Será que não é direito nosso, cobrar dos políticos que elegemos uma melhor estrutura política para reger nosso país?
A discussão está apenas em âmbito nacional, nem pensamos ainda na relação com o mundo lá fora. Podemos fazer mais! Não é dar esmola, é dar oportunidade, é oferecer conhecimento! E não deve partir apenas de nós, deve partir de todos, a vontade de aprender e a vontade de ensinar! Não sei se já observaram, que frequentemente aparece uma propaganda na TV, que diz: "Brasil, Um país de Todos". Agora, eu lhes pergunto: "Quando?".

sábado, 28 de março de 2009

debata-se, debata!

Quais os jornais, em Minas, que fazem oposição, ferrenha ou não, ao nosso governardor Aécio Neves? Ou ao prefeito recem-eleito? Nenhum, eu respondo. Pelo menos que eu conheça. O único que é menos seu fã é O Tempo (The Time), com filiais na cidade de Contagem e Betim. Aliás, os dois são os únicos jornais destas duas cidades também. Não, não vou falar de política, pelo menos não neste post. Quero falar de como estamos nas mãos de poucas fontes impressas (a Internet, ainda não é, de determinado ponto de vista, o melhor lugar para se informar – falarei disto em outro post). Sem imprensa, como faremos para balizarmos nossas opiniões? Sem articulistas que gerem polêmica, discussão e opinião, como teremos quem nos instigue o debate? Fica fácil, para quem governa, administrar de qualquer forma, do jeito que achar melhor. Este melhor nem sempre é da maneira como deve ser. Basta ver, por exemplo, que a prefeitura vai gastar milhões (R$14,8) para revitalizar a Savassi. O orçamento proposto para execução de melhoria em obras viárias, está orçado em R$50 milhões! Não consigo fazer a conta de quanto isto pode ser importante (construção de quatro fontes luminosas, alargamento de calçadas e interrupção definitiva do tráfego de veículos nos quarteirões fechados). Lembro que a Praça Raul Soares, foi reformada (obra do Orçamento Participativo). Ótimo. Ficou linda, mais humana. Mas a repetição deste tipo de ação, cheira à hipocrisia, parece preferência pela elite, ou perto daí, já que não há debate. Temos o Orçamento Participativo, que representa cerca de 1,3% do orçamento total da PBH, e em 15 anos desde de sua criação, entregou cerca de mil obras nas regiões, normalmente, mais pobres da cidade. Mas cadê o debate? A Câmara Municipal de Belo Horizonte mal aparece nos jornais (nem bem aparece também). Vejo nos jornais, algumas reportagens investigativas, vide o Jornal Estado de Minas com sua denúncia sobre o Tribunal de Contas do Estado (http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_3/2009/03/22/em_noticia_interna,id_sessao=3&id_noticia=103476/em_noticia_interna.shtml), reportagem sensacional. Mas sabe aquela sensação de que nada é feito sem um interesse maior? Preciso acreditar que algo está sendo feito contra a falta de informação de grande parte da população. O cantor Zé Ramalho canta uma canção que lá pelas tantas diz: ê, ê , ô, vida de gado. Povo marcado ô, povo feliz... Temos que ter jornalistas e políticos que nos digam o que fazermos, aonde irmos. Como líderes, não como vaqueiros. A Internet nos dá esta chance de sermos, ou nos sentirmos pelo menos, participantes da construção.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Tá na Globo

Meio-dia às quatorze. Hora do almoço. Na Lôra ou em casa. Onde tem tv, você não escapa neste horário à chamadinha comercial da novela da globo. A de ontem:
Locutor;
- o pai de....... (sei não o nome gente), não quer que ela fique no convento.
Ele;
- minha filha não vai estragar a vida dela ficando em um convento.
Eu, metendo a colher no texto;
- e a vida fácil aqui fora tá mais fácil?